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Jul 11, 2023

Dando nova vida a um M3 clássico: Projeto Concord perde a cabeça

Em novembro passado, comprei um Cosmos Black Metallic M3 Sedan (E36) 1998 equipado com uma transmissão manual de cinco marchas. Escrevi sobre a compra fly-and-drive, bem como uma enxurrada de informações iniciais

Em novembro passado, comprei um Cosmos Black Metallic M3 Sedan (E36) 1998 equipado com uma transmissão manual de cinco marchas. Escrevi sobre a compra do fly-and-drive, bem como sobre uma série de reparos iniciais para tornar este M3, que chamei de Projeto Concord, uma estação de batalha totalmente operacional. Tal como acontece com muitos projetos, tem sido divertido, desafiador e uma experiência de aprendizagem contínua.

Dirigir este sedã esportivo da era RADwood foi divertido, enquanto aprender um novo chassi e um fluxo constante de correções proporcionou um desafio esperado e administrável. Houve reparos de chicotes elétricos, reparos de sistemas de travamento, substituições de sistemas de refrigeração e uma infinidade de outros ciclos de diagnóstico e resolução que acompanham a posse de um veículo de 25 anos com quase 250.000 milhas no hodômetro.

Há cerca de um mês, notei um comportamento estranho no sistema de refrigeração. O nível do líquido refrigerante no tanque de expansão caiu significativamente durante a condução. Abrir a tampa do tanque de expansão depois que o carro esfriasse durante a noite resultaria em um alto “WHOOSH” à medida que o líquido refrigerante subisse ao seu nível normal.

247.000 milhas? Claro que não parece.

O ciclo de solução de problemas para esse problema começou na mesma época em que Rob Siegel escreveu sobre como diagnosticar falhas graves e graves. Na esperança de uma solução fácil e barata, substituí a tampa e rebolei o sistema de refrigeração várias vezes, mas é claro que isso não resolveu nada – teria sido fácil demais. Poderia ser uma falha na junta do cabeçote ou cabeçote rachado, permitindo que os gases de escape entrem no sistema de refrigeração? Não havia líquido refrigerante no escapamento ou óleo, e não havia óleo no líquido refrigerante. O uso de um kit de teste de vazamento de combustão apresentou alguns desafios e, em última análise, resultados inconclusivos. Este foi definitivamente um fracasso leve.

A próxima etapa foi realizar um teste de vazamento. Deixei os profissionais da CJ Foreign Car Service em Silver Spring, Maryland cuidarem disso e eles confirmaram que o motor S52 do M3 falhou no cilindro número quatro. À medida que o cilindro estava sendo pressurizado com ar, ele escapava para o sistema de refrigeração. Sim, isso não é bom. Neste ponto, estacionei o Projeto Concord para refletir sobre minhas opções. Pensei em levá-lo a uma loja e jogar as chaves para eles. Fiquei tentado a seguir o caminho do faça-você-mesmo, mas temia que esse trabalho excedesse minhas habilidades e disponibilidade.

Por recomendação de amigos e membros locais do BMW CCA, entrei em contato com Alex Garcia, um mecânico móvel altamente qualificado e bem avaliado, com sólida experiência em motores S50/S52. Além de ser um entusiasta da BMW e trabalhar em vários desses E36, ele possui um M3 1995 que está em processo de transformar em um monstro turboalimentado de 500 cavalos de potência. Depois de conversar com Garcia ao telefone, ele disse que eu seria mais que bem-vindo para assistir, ajudar e importuná-lo com perguntas durante todo o processo de substituição da junta do cabeçote S52.

Alex Garcia chegou em seu X3, que ele prefere a uma van de trabalho. Quem pode culpá-lo?

Como engenheiro de software que trabalha como escritor, com aspirações de ser mecânico, isso marcou muitos requisitos para mim. Eu teria um profissional certificado, apaixonado por BMWs, que iria até minha garagem e me orientaria no processo. Com isso, escolhemos uma data e comecei a trabalhar limpando minha garagem para abrir espaço para as atividades.

Garcia veio no solstício de verão, 21 de junho. Embora baseado no clima frio e sombrio, era mais como se a Mãe Natureza estivesse dizendo “bem-vindo ao outono” do que “o verão chegou”. Enquanto ele trabalhava no M3 e eu o acompanhávamos, conversávamos sobre a vida. Nós dois crescemos na Virgínia do Norte, amamos BMWs e Garcia também tem experiência em programação de computadores.

Garcia está sempre animado para trabalhar em um de seus chassis BMW favoritos, o E36.

Em 2008, Garcia começou a trabalhar como mecânico profissional conseguindo um emprego em uma concessionária Toyota. Depois de se mudar para uma concessionária BMW, ele abriu seu próprio negócio em 2011. “Gosto da liberdade de trabalhar por conta própria. Eu faço meu próprio horário, escolho com quem trabalho e posso realmente conhecer e conversar com meus clientes. Não faço vendas adicionais de coisas que as pessoas não precisam para cumprir as cotas de serviço”, diz ele. Embora Garcia trabalhe em todas as marcas e modelos, clássicos e modernos, ele diz que está sempre animado para trabalhar em BMWs.