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Aug 25, 2023

Polícia frustra suposta conspiração para sabotar a rota Vuelta a España com óleo de motor

A polícia prende quatro ativistas após encontrar dois barris de óleo de motor posicionados para inundar a rota da etapa 3 A polícia espanhola diz ter frustrado um plano para inundar a rota da etapa 3 da Vuelta a España

A polícia prende quatro ativistas após encontrar dois barris de óleo de motor posicionados para inundar a rota do estágio 3

A polícia espanhola afirma ter frustrado um plano para inundar o percurso da etapa 3 da Vuelta a España com centenas de litros de óleo de motor.

Quatro ativistas pró-independência catalães foram presos no sábado e suas casas foram revistadas devido à suposta tentativa de sabotagem. Os activistas alegadamente planeavam despejar o petróleo através de tubos que saíam de barris improvisados, escondidos em arbustos numa ponte que dava para a rota da Vuelta.

Depois de duas noites de prisão, os quatro ativistas foram libertados sob fiança na segunda-feira, com movimentos separatistas de linha dura organizando protestos de solidariedade para saudá-los quando saíam da esquadra onde estavam detidos.

Uma das condições da fiança era que os quatro não pudessem chegar a menos de 500 metros da Vuelta. Os quatro enfrentam possíveis acusações de desordem pública, prática de crimes contra a segurança rodoviária e ambientais e pertença a uma organização criminosa.

Na semana passada, grupos separatistas catalães convocaram protestos contra a Vuelta a España. A corrida passou quatro dias na Catalunha. Uma sondagem realizada em Janeiro indicou que cerca de 40% da população catalã apoia a independência de Espanha.

Alguns grupos, como o movimento pró-independência Omnium, apelaram a manifestações directas contra a Vuelta "para tornar o conflito político catalão visível no mundo".

O movimento pró-independência é mais forte nas pequenas cidades e zonas rurais da Catalunha e, no sábado, em Barcelona, ​​houve poucos sinais de protestos.

As manifestações foram igualmente discretas no domingo, com um punhado de separatistas enfrentando fortes chuvas no início da fase 2 em Mataró para agitar um cartaz “Catalunha não é Espanha”. Quando ambas as etapas 3 e 4 passaram por algumas das principais áreas separatistas no interior da Catalunha, muitas aldeias - talvez intencionalmente - enfeitaram as ruas por onde passava a rota com bandeiras catalãs, mas não houve tentativas de bloquear a corrida ou qualquer sinal de grande manifestações.

As tachas estavam espalhadas por parte da etapa 2, faltando cerca de 100 quilômetros, causando furos em vários pilotos, mas não está claro quem foi o responsável.

Em visitas anteriores à Catalunha pela Vuelta, activistas pró-independência bloquearam a corrida em pelo menos uma ocasião. A Vuelta visitou pela última vez a capital catalã, Barcelona, ​​em 2012 e teve etapa pela última vez na Catalunha em 2019, sem incidentes significativos.

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Alasdair Fotheringham faz reportagens sobre ciclismo desde 1991. Ele cobriu todos os Tour de France desde 1992, exceto um, bem como inúmeras outras corridas de bicicleta de todos os formatos e tamanhos, desde os Jogos Olímpicos de 2008 até a agora infelizmente extinta Subida a Urkiola. subida de montanha na Espanha. Além de trabalhar para Cyclingnews, ele também escreveu para The Independent, The Guardian, ProCycling, The Express e Reuters.

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